Candidatos serão indenizados por desorganização de concurso público em Goiás
Na ocasião, participantes chegaram a ficar mais de 1h30 aguardando e 13 desistiram
Os 29 candidatos que compareceram para realizar as provas do concurso público de Iporá na sala 2 do Colégio Estadual da Polícia Militar (CEPMG) Ariston Gomes da Silva, no período matutino, no dia 19 de dezembro de 2021, serão indenizados pela empresa Omni Concurso Públicos Ltda – responsável pela aplicação do exame – devido a desorganização no certame.
A decisão surgiu após o Ministério Público de Goiás (MPGO) assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a prestadora de serviço, a fim de reparar os danos morais e materiais sofridos pelos participantes.
Com isso, a empresa deverá ressarcir o valor da taxa de inscrição, que foi de R$ 120, além das despesas com transporte, hospedagem e alimentação daqueles que vieram de outras cidades. A Omni também deverá pagar os candidatos o equivalente ao salário-base do cargo para o qual estavam inscritos, no valor de R$ 2.065,88
Na ocasião, os candidatos tiveram que aguardar no saguão por mais de uma hora e meia após o início da prova, que estava marcada para às 08h, para poderem começar a responder às questões.
Além disso, de acordo com o MPGO, a sala disponibilizada pela empresa não comportava os participantes, tinha cadeiras sujas e desalinhadas, e não estava devidamente organizada.
Devido a situação, 13 candidatos se recusaram a fazer a prova sob a promessa de que poderiam realizar a avaliação em outro momento – o que não foi cumprido. Do total de pessoas que realizaram a avaliação, nenhuma foi aprovada.
Em caso de não cumprimento do acordo, a empresa terá que pagar uma multa no valor de R$ 20 mil com correções monetárias e juros de 1% ao mês.