Novo Polo Aeronáutico de Goiânia terá escola de formação de pilotos e será palco de eventos
Expectativa é que local possa atrair novos investimentos no setor aéreo da capital
A empreitada para fazer os investimentos no setor aéreo em Goiânia decolarem avançou mais um passo com a assinatura do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), na quarta-feira (23), sobre o decreto que regulamenta e concede benefícios ao Polo Aeronáutico da capital. Mas muito além de um estímulo econômico, o espaço também será responsável por abrigar uma série de atividades voltadas à área.
Localizado na GO-070, no Setor Novo Planalto, o complexo tem como premissa ser um ambiente propício para a expansão da indústria da aviação. Não é atoa que a dimensão da área a coloca na segunda posição como maior polo aeronáutico do país.
Isso porque o local servirá como um ponto de apoio para a instalação de fábricas de aeronaves para aviação geral e agronegócio, indústria de peças aeronáuticas, tecnologia e pesquisas no setor, centro de manutenção de aeronaves e aviônica, comércio e distribuição de peças, entre outros.
Para fazer jus ao objetivo, conforme citado no documento, o espaço contará com escolas de formação de pilotos, além de uma assessoria em documentação aeronáutica e serviços de logística e armazenagem.
Uma das propostas, de acordo com o texto, é que o polo também sirva de cenário para feiras e eventos do setor aeronáutico e de agronegócio.
Para viabilizar a instalação do projeto, segundo o decreto, a área passará por algumas intervenções como asfaltamento para acesso ao aeroporto; conclusão da instalação do sistema de coleta pluvial; e construção das calçadas do entorno do aeródromo.
“As empresas aeronáuticas têm uma grande capacidade de prestação de serviço e, hoje, Goiânia é o segundo maior polo aeroviário do País. Nós estamos investindo na competitividade do setor ”, ressaltou o prefeito.
Vale destacar que com a assinatura do decreto, que aconteceu no Aeródromo da capital, empresas instaladas no polo terão uma redução do Imposto Sobre Serviços (ISS), que passará de 5% para 2%