Saber que 30 mil pessoas que podem já ter anticorpos contra Covid-19 em Anápolis é bom ou ruim?
Profissional de carreira que comanda a Vigilância Epidemiológica há quase dez anos fala sobre essa e outras questões
Se a pesquisa de campo realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) realmente refletir a realidade, Anápolis pode já ter cerca de 30 mil pessoas com anticorpos contra o novo coronavírus, quantidade que representa 7,8% dos 387 mil habitantes da cidade.
A investigação, realizada em parceria com o Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), testou 900 moradores de diferentes regiões por amostragem. Dos participantes, foram colhidos o sangue intravenoso e o material sorológico passou por exames produzidos por biomédicos.
O objetivo era saber qual a porcentagem de anapolinos foram contaminados e não manifestaram sintomas.
Quando os dados preliminares do estudo foram apresentados, o prefeito Roberto Naves (PP), que é farmacêutico e bioquímico por formação, viu nos números um bom indicativo.
“Na prática, isto significa também que o nosso sistema de saúde está suportando muito bem esta luta contra o vírus na cidade”, observou.
No entanto, houve também quem enxergou a situação com menos otimismo e mais alarde, o que, conforme técnicos da Semusa ouvidos pela reportagem, não é para tanto.
O Tema de Hoje, podcast diário do Portal 6, conversou com uma das principais estrategistas das políticas de enfrentamento à pandemia em Anápolis, a enfermeira Mirlene Garcia.
Servidora de carreira da Semusa, há quase dez anos ela comanda a Vigilância Epidemiológica do município.
Na entrevista, a profissonal fala sobre a pesquisa recém divulgada, explica como deve ser o próximo levantamento e defende que a trajetória local de gestão e combate à Covid-19 tem sido exitosa.
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