Os detalhes sobre a repatriação de cerca de 40 brasileiros que estão na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do coronavirus no país oriental, serão acertados em reunião nesta segunda-feira (03), no Palácio do Planalto, e Anápolis é o município mais cotado para receber a quarentena.

A informação foi dada durante a manhã pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre.

A opção, segundo ele, deve-se ao fato de a base aérea local ter histórico nesse tipo de experiência.

“Temos uma sinalização muito forte para Anápolis, que no período do Césio [137], lá atrás [em 1987], foi uma área militar que trabalhou com a questão do isolamento (…) Mas não tem nada definido ainda. Há outras alternativas, inclusive no Sul do Brasil”, disse.

Por gerar custos altíssimos não previstos no orçamento do Governo Federal, a força-tarefa terá de ser feita via Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, posteriormente, passar por apreciação do Congresso Nacional.

No entanto, já está decidido que nesta terça-feira (04) uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) buscará os brasileiros (a maioria trabalha a serviço da Petrobrás na China) e que as escaladas, tanto na ida quanto na volta, serão em Israel.

“Qualquer aeronave vai fazer escala lá. Eles têm possibilidade de receber pessoas porque têm áreas de isolamento”, adiantou Onyx.

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