O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) deu um novo indicativo de que escolheu Anápolis para abrigar a quarentena de cerca de 40 brasileiros que estão na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do coronavirus no país oriental.

Na noite desta segunda-feira (03), ele participou de uma visita à TV Bandeirantes e reforçou em coletiva de imprensa que a Base Aérea da cidade deverá sim ser a responsável pelo grupo.

“A questão da quarenta está certa, deve ser a Base da Aeronáutica de Anápolis. Já está conversado com o governador Ronaldo Caiado no tocante a isso. Nós temos pressa. Eu acho que está tudo levantado, trabalhamos sábado e domingo, toda equipe trabalhou”, disse.

Inicialmente, a previsão é que a força-tarefa fosse feita via Medida Provisória (MP). No entanto, agora acontecerá através de um Projeto de Lei, que já foi enviado nesta terça-feira (04) ao Congresso Nacional pelo Palácio do Planalto.

Como a votação acontecerá em caráter de urgência, a expectativa do chefe do Executivo Federal é que a aprovação aconteça em até dois dias.

“Já conversei um monte com o Rodrigo Maia e uma possível legislação para a quarentena, chegando na Câmara [dos Deputados], em 48 horas se aprova lá e no Senado. Está tudo redondo, sem problema nenhum, e é para mostrar que o Brasil não vai deixar os seus para trás”.

Durante esta manhã, a cúpula da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve na Ala 2 para analisar minuciosamente todas as instalações do local.

O procedimento foi comandado pelo secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, que constatou não haver nenhum empecilho que impeça a vinda dos brasileiros extraditados da China para Anápolis.