Pesquisadores desenvolvem pequi especial que pode ser a ‘salvação’ de Leonardo
Estudos já estão em fase de conclusão e as mudas serão disponibilizadas no mercado depois de passarem pelo trâmite legal necessário
Pesquisa desenvolvida pela Emater (Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária) na Estação Experimental Nativas do Cerrado, instalada no Centro de Treinamento do órgão, em Goiânia, resultou no cultivo mais de 1500 pés de pequi sem espinhos.
Em entrevista à RecordTV, a pesquisadora da Emater responsável pelo trabalho, Elainy Botelho, argumentou que o estudo foi importante porque esse fruto ultrapassa as fronteiras gastronômicas e pode ser considerado um patrimônio cultural da região.
“O pequi mexe com o emocional do goiano”, lembrou a especialista.
A história da variedade sem espinhos se iniciou há 15 anos quando um agricultor de Cocalinho, município no Mato Grosso que faz divisa com Goiás, notou que um pé de uma plantação gerava aquele tipo de fruto, mas ele não conseguiu enraizá-lo para fazer mudas.
O pequeno produtor procurou auxílio da Emater, que passou a realizar estudos de progênese para viabilizar a multiplicação dos pequis diferenciados.
Os estudos já estão em fase de conclusão e as mudas serão disponibilizadas no mercado depois de passarem pelo trâmite legal necessário, indo, em breve, parar na mesa dos goianos.
Adeus, sofrimento
Recentemente, repercutiu muito a cena que flagrou o cantor Leonardo “sofrendo” após ter comido pequi e esquecido as surpresinhas que também existem nos caroços do fruto.
Viral, o vídeo mostra o sertanejo gemendo de dor e o filho retirando os espinhos com uma pinça.