Policiais civis suspeitos de assaltar compradores do OLX em Anápolis estão presos
Vítimas, que vieram de Brasília, alegam terem sido arrastadas de cafeteria e abandonadas em mata após o crime
Os três policiais civis presos na última quinta-feira (24) encontram-se recolhidos na sede da Delegacia de Homicídios de Anápolis.
Marcelo Gomes de Melo, Cássio Júnior Barbosa e Kenio Tchan Rodrigues Silva são suspeitos de assaltar três homens de Brasília (DF), que estavam na cidade para comprar um veículo e um smarthphone negociados pelo OLX.
Dois deles, no entanto, teriam, segundo o Mais Goiás, sido arrastados de uma cafeteria no Jardim Eldorado pelos policiais civis para buscar o dinheiro.
Depois, conforme o portal, os agentes armados abandonaram as vítimas em uma mata levando-lhes todo o dinheiro e documentação pessoal.
De acordo com a Polícia Civil, Marcelo, Cássio e Kenio foram detidos pela Gerência de Correições e Disciplina assim que a corporação recebeu a denúncia. Eles negaram envolvimento no crime.
Confira a nota na íntegra
A Polícia Civil informa que a prisão em flagrante de três de seus servidores (Marcelo Gomes de Melo, Cássio Júnior Barbosa e Kenio Tchan Rodrigues Silva) por suposto roubo contra três indivíduos oriundos de Brasília-DF, que tinham se dirigido a Anápolis com vistas a realizar a compra de um veículo, foi realizada por policiais da própria Gerência de Correições e Disciplina da instituição.
Assim que tomou conhecimento do fato, uma equipe de policiais corregedores deslocou-se para o local, ouviu as vítimas e testemunhas e logrou êxito em realizar a captura dos envolvidos.
Os três negaram a prática do crime, mas diante das circunstâncias, foi dada voz de prisão em flagrante a eles, que atualmente estão recolhidos na Delegacia de Homicídios.
Por fim, cumpre destacar que a Polícia Civil repudia, não compactua ou muito menos é condescendente com qualquer comportamento, ação ou conduta fora dos princípios da legalidade e retidão, cometido por qualquer um de seus servidores, e empreenderá todos os esforços para que, em caso de comprovação dos fatos a eles imputados, sejam punidos com os rigores da lei, cumpre ressaltar que a instituição agora tem uma corregedoria forte e atuante.