Quebra de sigilo telefônico ainda não foi autorizada, afirma pai de jovem desaparecida em Anápolis
Antes de sumir, há um mês, aparelho foi usado para pedir ajuda. "Não vamos desistir de encontrá-la", diz
Esperança. Essa é a palavra a qual Paulo Barbosa Tomaz, de 44 anos, se agarrou há exatamente um mês, quando viu pela última vez a filha Nadielly Fernandes Tomaz, de 21 anos.
A jovem, que não tem nenhum envolvimento com crimes e drogas, saiu de casa no meio da tarde do dia 16 de dezembro para ir em uma consulta odontológica e não retornou.
No celular da amiga, ela deixou apenas um pedido de socorro. Logo após isso, tudo que os familiares encontraram foi o silêncio e a tristeza de não saber onde Nadielly pode estar.
Ao Portal 6, Paulo contou no início da noite desta quinta-feira (16) que esteve na delegacia na quarta (15) para tentar saber algo sobre o paradeiro da filha. A visita, no entanto, não trouxe nenhum conforto.
“O delegado não estava e o menino que me atendeu falou que está esperando o juiz autorizar a quebra de sigilo para investigar a mensagem do celular. Estamos aqui esperando, hoje está completamento um mês e nenhuma notícia”, relatou.
“Agora é esperar a boa vontade deles. Agorinha mesmo estava pensando na minha filha, se ela está bem ou não. Não sai da minha cabeça. A única coisa que está me dando um pouco de força é o meu neto”, acrescentou.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil (PC) para saber como está o andamento da investigação. Responsável pelo caso, o delegado Rodrigo Arana informou apenas que o caso está correndo em sigilo e, por isso, não poderia falar sobre o assunto.
“A esperança é a última que morre. Não vamos desistir de encontrá-la”, finaliza o pai de Nadielly.
https://sandbox.portal6.com.br/2019/12/23/minha-vida-esta-despedacada-diz-pai-de-jovem-desaparecida-em-anapolis/