Por que centenas de comissionados devem ser exonerados por Roberto nos próximos dias
Dança das cadeiras também alterará a configuração do secretariado municipal com rostos novos e velhos
O clima nas repartições da Prefeitura de Anápolis é de apreensão. Todos os secretários da administração municipal deverão entregar na manhã desta quarta-feira (16) ao prefeito Roberto Naves (PTB) um ‘listão’ com nomes de servidores comissionados que não são essenciais ao funcionamento da máquina governamental.
O número de exonerados, que pode chegar a 500, servirá para atender a conveniências orçamentárias, políticas, partidárias e de gestão.
Com o atraso de repasses de recursos federais e estaduais, e um horizonte de arrocho fiscal nesses dois entes, a Prefeitura está tendo que bancar sozinha investimentos em infraestrutura.
As eleições de 2018 também aumentaram a força de partidos que até então eram nanicos, como o PSL, e reduziram a pó a importância de outros tantos no governo municipal.
Há a necessidade de se construir pontes sólidas com os novos ocupantes do Palácio do Planalto e estreitar as relações com o Palácio Pedro Ludovico.
Além do pagamento da titulação de servidores, data base do funcionalismo e piso dos professores, são considerados inadiáveis a realização dos concursos públicos da Educação e Guarda Municipal – bandeira de campanha de Roberto cobrada constantemente nos contatos com a população.
Dança das cadeiras
Algumas trocas, remanejamentos e promoções já foram confirmadas para a imprensa. Robson Torres sai do Procon e se torna assessor especial do gabinete e Valeriano Abreu volta ao cargo.
Erivelson Borges deixa a pasta da Cultura para se tornar um dos braços direito de Roberto.
Maks Louzada sai da Secretaria de Governo e Recursos Humanos e cede o lugar à Raquel Antonelli, atual diretora de Ciência e Tecnologia da Secretaria da Educação, cargo que será ocupado por Sonja Lacerda, ex-coordenadora Regional de Educação do Governo de Goiás.