A 1ª Promotoria de Justiça de Jaraguá, a 87 km de Anápolis, já está investigando um caso de racismo na cidade e que envolve um advogado de expressão local e uma servidora do fórum.

Segundo o promotor Everaldo Sebastião de Sousa, por enquanto, o assunto está sob sigilo. Porém, na ação civil pública que pretende apresentar, o profissional do Direito terá a identidade revelada na denúncia.

Em entrevista ao radialista Dude Bill, o promotor contou que o episódio ocorreu durante uma discussão sobre a existência de Deus, que o advogado travava com um colega.

No local, estavam duas servidoras, uma loira dos olhos claros e outra negra do cabelo crespo, e o advogado teria as usado como exemplo para defender a sua tese.

“Ele disse ‘como pode existir Deus se aqui tem dois seres humanos. Um com todas as características perfeitas e bonita, e outra negra, feia e de cabelo ruim?'”, narrou o promotor.

Segundo Everaldo, a servidora ofendida ficou muito abalada e os servidores do fórum o procuraram o Ministério Público. Um inquérito policial também já foi requerido para apurar as circunstância deste fato.

“É inconcebível que no século XXI alguém seja discriminado pela cor”, reclamou.

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Nas redes sociais, são inúmeras as reações de moradores que se mostram escandalizados e cobram punição ao advogado.