Assassinato de imigrante em Anápolis repercute fortemente na imprensa de Portugal
Jornais abordam a brutalidade do homicídio e o fato de o autor do crime ainda não ter sido identificado
O corpo do português Joaquim António Queirós Pinto, de 29 anos, foi trasladado para Portugal nesta segunda-feira (24). Ele foi morto com três tiros na cabeça no Jardim Arco Verde, região Sudeste de Anápolis na madrugada do último domingo (23).
O assassinato do emigrante não passou despercebido pela imprensa portuguesa. O Diário de Notícias, um dos principais impressos do país, destacou a ausência da autoria e motivação para o crime alegada pela Polícia Civil.
Já o Correio da Manhã abordou a angústia da família.
“Permanecem as dúvidas porque não fazemos ideia do que aconteceu. Ele foi viver para o Brasil há quatro anos e desde aí que não voltou. Foi com a mulher e as filhas, mas entretanto estava a morar sozinho porque se separou”, disse Pedro Pinto, um dos quatro irmãos da vítima, ao jornal.
O Jornal de Notícias destacou a brutalidade do crime, que ocorreu em via pública e ainda não dispõe de testemunhas que deem mais informações para identificar a autoria.
Sepultar o corpo em terras portuguesas geral um custo alto para a família, que teve de desembolsar 11 mil euros somente para o traslado, mencionou o Observador, outro periódico lusitano.
Como adiantado pelo Portal 6, o caso está sob a responsabilidade do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis.