Em 2009, os brasileiros ganharam uma opção fácil e rápida para deixar de ser um empreendedor informal e regularizar sua situação através da criação do Microempreendedor Individual (MEI).

O MEI é destinado para pessoas que exercem seu trabalho por conta própria, seja em casa ou em algum escritório, se legalizando como pequenos empresários, com carga tributária mais baixa e acesso a benefícios como a Previdência Social.

O primeiro passo para abrir uma empresa como MEI é efetivar o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Após este procedimento ficará mais simples abrir uma conta no banco para sua empresa, emitir notas fiscais e buscar empréstimos.

É importante ressaltar que nem todo mundo pode virar MEI e existem regras a serem seguidas. A categoria não pode ter faturamento acima de R$ 60 mil por ano, não é permitido por lei que você tenha várias empresas simultaneamente, afinal, de modo geral, o MEI trabalha sozinho.

O MEI se enquadra no Simples Nacional, um regime tributário simplificado que reúne oito impostos em uma mesma alíquota, e não precisa pagar os tributos federais, como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL.

O empreendedor precisa pagar apenas um valor fixo mensal que varia entre setores: R$ 45 no comércio ou na indústria; R$ 49 para prestação de serviços; e R$ 50 para empresas de comércio e serviços. Este valor será usado na Previdência Social e no pagamento de ICMS ou ISS.