Movimento
O fim da reeleição no Brasil para cargos executivos foi aprovado ontem (27) na Câmara dos Deputados, em primeiro turno. O placar foi assustador. Por 452 x 19, os políticos que se elegerem a partir de 2016 não poderão mais disputar uma dobradinha no cargo. Infelizmente, a reeleição, criada em 1997 com o intuíto de dar possibilidade de mais um mandato ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, veio a ser um experiência ruim para o país.
Problema
O problema em si nem é a reeleição. Mas os políticos que “fizeram” o diabo para permanecer no poder, se valeram daquele básico estelionato eleitoral e da máquina pública durante as campanhas. Como não se pode acabar com os políticos. É melhor tirar-lhe o doce mesmo.
Reforma dos goianos 1
A revisão do atual sistema político tem mais mantido o atual status quo do que mudado alguma coisa. Mas chama a atenção como os deputados goianos votaram, por exemplo, amendas do distritão e doação de campanha. O PSDB e PT indicaram a seus deputados a votar contra o tal do “distritão”, que estabeleceria eleições praticamente majoritárias para as cadeiras da Câmara. Porém, os deputados tucanos, em sua maioria, votaram a favor. Apenas João Campos, que consegue votos de igreja em igreja por toda a Grande Goiânia e Região Metropolitana, votou conforme a orientação partidária. Até aí normal. Foi fiel ao partido não só por disciplina, mas, com certeza, por interesse também.
Reforma dos goianos 2
Porém, um que foi muito do obediente obediente ao partido, não precisava sê-lo. Rubens Otoni, do PT, logrou suas eleições à Câmara dos Deputados quase que exclusivamente à Anápolis. Em 2010, por exemplo, teve quase 80% dos votos na cidade. Mas votou contra o distritão. A obediência do deputado também o levou, não vamos esquecer, a votar o ajuste fiscal do jeitinho como queria o Planalto. Aumentando de seis para um ano o prazo para acionar o seguro desemprego.
Viaduto
É… parece que mais viadutos serão construídos na cidade. E até que são necessários mesmo, dado ao inferno que virou o trânsito em Anápolis. Serão duas as obras. Todas passando na Avenida Brasil, passando pela Goiás e Barão do Rio Branco. A novidade é que o projeto prevê o chamado “viaduto estaiado”.
O “viaduto estaiado” é mais rápido e, aparentemente, mais simples de ser construído. Ele é suspenso por cabos e esses cabos, afixados em um mastro, sustentam toda a estrutura de concreto.
Contrato
A prefeitura não orçou um valor para o contrato porque recorreu a um regime diferenciado, o RDC, mesmo usado nas construções da Copa e Olimpíadas, onde apenas apresenta o projeto e deixa para as empresas dizerem quanto cobrariam para executá-lo.
O lance presencial está marcado para 2 de junho. A obra tem previsão mínima de dois anos.
Aproveitando…
Esse papo de obras, quando decidirem terminar o Centro de Convenções de Anápolis, por favor, encarecidamente, por generosidade: não peçam para alguém pintar um painel e depois permitam fazer todo um auê ridículo para removê-lo. O que aconteceu com o do Oscar Niemeyer foi surreal. Nunca na história desse estado, nem daquela capital, se reservou tanto tempo a debater algo tão dispensável. Gente que não entende nem de pintura a giz de cera, discutir se o trabalho do Bicicleta Sem Freio é arte ou não faz doer a cabeça de qualquer pessoa com bom senso.
Um anador, por favor.