Quem recebe Auxílio Emergencial vai receber o Auxílio Brasil?
Novo programa social começará a pagar R$ 400 a partir de novembro e deve beneficiar 17 milhões de famílias
Já está sendo noticiado em todo lugar: no final deste mês de outubro, o programa Auxílio Emergencial chega ao fim. Porém, o benefício será substituído já em novembro pelo Auxílio Brasil que, por sua vez, também vai substituir o Bolsa Família. Mas, quem recebe o Auxílio Emergencial vai receber o Auxílio Brasil?
Primeiramente, isso depende. Basicamente, o Auxílio Emergencial foi lançado de maneira para auxiliar os trabalhadores que ficaram sem renda por conta da pandemia da Covid-19. À medida que o novo auxílio substituirá o Bolsa Família, direcionando para famílias em situação de vulnerabilidade social, pobreza e extrema pobreza.
Então, concluindo, quem recebe o Auxílio Emergencial vai receber o Auxílio Brasil de R$ 400? Bom, se você está em situação de vulnerabilidade social e recebe o pagamento do Auxílio Emergencial, você irá receber o Auxilio Brasil. Mas vamos entender isso melhor.
Diferenças entre o Auxílio Emergencial e o Auxílio Brasil
Antes de tudo, o Auxílio Emergencial chegou a atingir mais de 68 milhões de pessoas em 2020. Enquanto isso, segundo as apresentações do Auxílio Brasil, o benefício deve atingir cerca de 17 milhões de famílias.
Em 2020, o programa emergencial teve cinco parcelas de R$ 600 e quatro parcelas de R$ 300. Além disso, em 2021, teve suas variações de valores. Nesse entretempo, o novo programa será composto por dois pagamentos: um fixo, referente ao valor do Bolsa Família e outro transitório, como o auxílio emergencial.
Por fim, o programa urgente da pandemia teve prazo de validade. Porém, o Auxilio Brasil deve ter no mínimo 14 parcelas. Para saber se você tem o cadastro ativo, basta seguir o seguinte passo a passo:
1. Acesse o site do Ministério da Cidadania;
2. Digite seu nome;
3. Coloque a data de nascimento;
4. Insira o nome da mãe;
5. Selecione o nome seu estado e município;
6. Marque na caixinha que você não é um robô;
7. E, por fim, emita o certificado de cadastro.
Segundo o Ministério da Cidadania, a falta de atualização leva à exclusão do registro no CadÚnico depois de quatro anos. Todos os anos, o Governo Federal revisa os dados e chama as famílias com informações desatualizadas para corrigirem a situação, sendo que as famílias, no momento da inscrição, comprometem-se a atualizar os dados a cada dois anos no máximo.
A atualização só pode ser feita em um CRAS ou em postos de atendimento do CadÚnico. Em caso de mudança de endereço, de telefone, de estado civil, de renda mensal ou em eventos de nascimento, adoção ou falecimento na família, o cadastro deve ser atualizado o mais rápido possível.
O endereço mais próximo pode ser localizado no site Mapas Estratégicos para Políticas de Cidadania (MOPS). Já as famílias de baixa renda ainda não inscritas no CadÚnico devem fazer o cadastro. Para isso, é preciso estar atento aos requisitos: renda por pessoa na família de até meio salário mínimo ou renda mensal de até três salários mínimos.