Aumenta a quantidade de goianienses com nome sujo no SPC
Estudo ainda mostra que média para quitar débitos é de pouco mais de dois anos
Os moradores de Goiânia estão passando por dificuldades para quitar as dívidas que adquirem no cartão.
De acordo com um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o saldo de quem está com o nome sujo na capital gira na média de R$ 3.939,34 negativos.
Esses dados levam em consideração informações colhidas no mês de abril pelo órgão. O estudo aponta também que o percentual da população devedora aumentou 1,13% em relação ao mesmo mês de 2021.
No entanto, o tempo médio de atraso do pagamento é igual a 27,6 meses – pouco mais de dois anos – sendo que 33,41% da população em dívida possuem inadimplências de um a três anos.
Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Goiânia, Geovar Pereira apontou que isso se deve aos efeitos da pandemia de Covid-19, que gerou grandes prejuízos para a economia local.
“Por outro lado, nota-se uma maior tendência de procura por formas de quitar as contas atrasadas. Em campanhas de renegociação de dívidas, por exemplo, a demanda tem sido cada vez maior”, complementou.
Locais das despesas
O levantamento do SPC também destacou que o número de contas em atraso se tornou maior na capital de Goiás desde abril de 2021, crescendo 4,31% nesse intervalo de um ano.
Os bancos lideram o ranking dos setores onde há mais inadimplência em Goiânia, correspondendo a 55,85%. Na sequência, estão os serviços de comunicação (13,83%) e comércio (12,51%).
Geovar Pereira orientou a população no sentido de reduzir essas taxas de não pagamento das contas.
“O consumidor deve estar atento às dívidas feitas no cartão de crédito. Pagar a fatura integralmente, reduzir o limite e ponderar a necessidade da compra são algumas formas de não cair na inadimplência junto aos bancos”.