Um jovem de 28 anos procurou a polícia nesta segunda-feira (05) para denunciar o constante assédio ao qual era submetido na unidade do Coco Bambu, em Anápolis, onde trabalha.

Em agosto, um colega teria feito massagem nas costas dele. A vítima reclamou e afirmou que não queria aquele tipo de contato.

Depois disso, ele teria sofrido represálias. O homem que tentou massageá-lo passou a fazer cumprimentos desrespeitosos. Beijos no rosto e abraços à força e sem consentimento eram comuns.

A vítima voltou a reclamar e as piadas homofóbicas começaram. O colega passou a chamá-lo de “viado” na frente dos demais colaboradores.

O cenário ficou pior quando um dia, no vestiário do restaurante, o assediador teria tocado o jovem, que reagiu e repetiu que não aceitava estes atos no trabalho.

Este colega,  segundo a vítima, não era o único que fazia ataques homofóbicos. Um outro colaborador também chamava-o todos os dias de “viado” e dizia que não gostava de “viado incubado”.

Ao Portal 6, a direção do Coco Bambu afirmou que “tomou conhecimento sobre esta alegação na noite de ontem” e ainda apura o que aconteceu.

Em nota, a empresa destacou que é “totalmente contra qualquer tipo de discriminação ou assédio de qualquer natureza”, e asseverou “que zela pelo bem estar de seus colaboradores e prestadores de serviços.”