Obras do novo Centro Administrativo são iniciadas e devem ficar prontas em 2024
Prefeitura de Anápolis vai pagar cerca de R$ 24 milhões para concluir estrutura, abandonada há cerca de sete anos
As obras para conclusão do novo Centro Administrativo de Anápolis começaram oficialmente nesta terça-feira (20). A ordem de serviço foi assinada em evento na Praça 31 de Julho, pelo prefeito Roberto Naves (PP).
A estrutura está abandonada há anos. A construção começou em 2014 e deveria ter sido entregue em 2016, mas jamais foi concluída. O espaço se tornou abrigo para diversas pessoas em situação de rua, escancarando um problema social no Centro da cidade.
O projeto prevê a transferência dos gabinetes do prefeito e do vice-prefeito, atualmente no Centro Administrativo, para o local, além de seis secretarias, que hoje estão em espaços alugados. A Prefeitura paga cerca de R$ 200 mil por mês com locação de prédios para as pastas.
“Essa obra envergonhou nossa cidade por muitos anos. Foi preciso fazer todo o processo, a investigação para ver o que estava errado. É uma página negativa na história de Anápolis que estamos virando. Vai se tornar verdadeiramente um cartão-postal da cidade”, disse o prefeito Roberto Naves.
A planta indica ainda a construção de um saguão de circulação, auditório para 243 pessoas, 143 vagas para estacionamento, biblioteca digital, lanchonete, área de convivência, além de salas de apoio e gabinetes.
O prazo de conclusão, conforme previsto em contrato, é de 18 meses. Contudo, a Prefeitura diz que a entrega pode ser antecipada. “A empresa vai trabalhar para tentar entregar num período menor”, destacou o prefeito.
O custo total é de R$ 24 milhões para a conclusão. Cerca de R$ 7 milhões já foram empregados na estrutura, para a qual, em 2014, previu-se consumir R$ 17 milhões.
Antiga Câmara demolida
A estrutura da antiga Câmara de Vereadores está sendo demolida. De acordo com Roberto, um estudo mostrou que não era possível agregar a estrutura ao novo Centro Administrativo.
“Não tinha condição de ser reaproveitada. Toda a estrutura estava comprometida. Não havia como encaixar o prédio antigo no novo e aqui havia a necessidade de vagas de estacionamento. Então, somando esses dois fatores, optamos pela demolição”, explicou.