Goiânia tem deflação pelo terceiro mês seguido, mas índice em 12 meses segue alto
Maior recuo de preços foi no grupo de comunicação. Habitação e alimentação também caíram
A inflação caiu pela terceira vez em Goiânia neste ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro foi de -0,29%, terceiro mês seguido de deflação. Os últimos registros foram de julho (-0,68%) e agosto (-0,36%).
No ano, porém, o IPCA na capital avançou 2,68%. Em 12 meses, o acumulado é de 6,31%.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (11), mostra que a maior baixa do mês foi nos setores de comunicação, habitação e alimentação e bebidas.
Dentro desses grupos, os itens que apresentaram o maior recuo estão o acesso à internet (-12,82%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,84%) e plano de telefonia fixa (-1,68%).
Embora seja de uma forma menos expressiva, diversos alimentos que integram a cesta básica também tiveram uma queda. Os principais destaques foram o o leite longa vida (-9,94%), o óleo de soja (-9,34%), o feijão carioca (-6,41%), o queijo (-3,38%) e o açúcar cristal (-2,81%).
Mesmo com o recuo da inflação entre os produtos alimentícios, apenas o açúcar compensou as altas que teve ao longo de 2022.
Outro setor que se destacou foi o de habitação. Nesta área, as principais baixas foram no condomínio (-2,93%), energia elétrica residencial (-0,65%) e gás de botijão (-0,58%).
Em contrapartida, registraram alta os grupos de vestuário (1,17%), destaque para lingerie que subiu 3,62% no mês e acumula 17,47% no ano; despesas pessoais (0,77%), com altas na manicure (4,16%) e na hospedagem (3,75%); Saúde e cuidados pessoais (0,58%), com alta no sabonete (2,91%) e no analgésico e antitérmico (2,42%); e educação (0,12%).