Passar num concurso público? Vestibular? Começar um curso? Abrir uma empresa? Casar? Mudar de cidade?

O ano termina e começamos a fazer planos para o próximo. Mais que isso é preciso fazer um balanço do que foi construído ou relegado em 2022. Muito do que deixamos de fazer se deve a nossa procrastinação, aquele famoso “deixa pra depois”. Auto sabotagem que termina prejudicando o alcance de nossos objetivos.

Longe de fazer um discurso de auto ajuda ou de conquista automática, a maioria dos nossos projetos depende de planejamento e disciplina, concentração e foco. Conhecer as etapas e desenhar o caminho a ser percorrido, respeitando as intempéries, o próprio limite da saúde mental e a capacidade de resiliência.

Ao longo de uma década trabalhando com adolescentes é possível perceber a insegurança e a dúvida para pensar o futuro. Mas também encontramos pessoas de 30, 40 ou 50 ainda definindo ou redefinindo a jornada pessoal e profissional.

Numa sociedade cada vez mais acelerada, tecnológica e mentalmente adoecida nem sempre temos o controle de todos vetores da vida, mas sem desenhar onde queremos chegar fica um pouco mais difícil alinhar a bússola.