O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) concluiu nesta quinta-feira (26) que é falsa a versão de que o jovem Herbert Felipe Gomes Lemos, de 27 anos, que morreu no Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA), foi espancado por policiais militares.

Ele deu entrada na unidade no dia 02 de janeiro, com inúmeros ferimentos pelo corpo, e acabou falecendo dois dias depois. Um boletim de ocorrência foi registrado por familiares, que apontaram PMs como possíveis responsáveis pelas lesões.

A investigação do GIH usou imagens de câmaras de segurança, que identificaram que, no dia 1º de janeiro, o rapaz teria furtado uma motocicleta Honda Twister e, enquanto fugia por uma estrada vicinal que liga o Setor Vívian Park à rodovia GO-222, sofreu um acidente de trânsito.

Herbert ficou ferido e permaneceu no local por algumas horas até que foi socorrido por duas pessoas que o deixaram nas proximidades da residência de um amigo, no Setor Calixtópolis. Pouco depois, os familiares chegaram e o levaram para o hospital.

Segundo a Polícia Civil, ele contou a verdade sobre o acidente para os médicos, os socorristas e amigos. Porém, deu uma versão diferente para a família, alegando que os ferimentos teriam sido motivados por PMs.

Por conta da denúncia, investigações seguiram e todas as viaturas policiais da região passaram por um levantamento de georreferenciamento para verificar se poderia haver a participação de militares.

Diante do descarte de um possível espancamento, o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário e espera-se agora que seja arquivado.

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