Motorista bêbado e falso advogado são presos após chocarem contra 4 carros e armarem mega confusão em Goiânia
Uma das vítimas acionou a polícia e suspeitos tentaram usar todas as artimanhas possíveis para se livrarem, mas não conseguiram
Um acidente de trânsito acabou virando caso de polícia e causando a prisão de dois homens, de 43 e 47 anos, em Goiânia. A situação aconteceu no domingo (19).
O Portal 6 apurou que tudo começou por volta das 19h quando um rapaz, de 24 anos, havia estacionado o veículo na Rua S-3, no Setor Bela Vista.
Logo depois, um carro que passava pela mesma via acabou colidindo com o veículo do jovem e de mais três outros automóveis. Ao conversar com o condutor, de 47 anos, a vítima notou alguns sinais de embriaguez e, por isso, decidiu acionar a Polícia Civil (PC).
Ao chegarem no local, as autoridades pediram para que o autor informasse alguns dados pessoais para registrar a ocorrência. No entanto, ele afirmou que não se lembrava das informações, já que não estava com nenhum documento pessoal, e repassou apenas o nome dele.
Durante uma busca no veículo, os agentes encontraram a identidade dele escondida embaixo do forro do assoalho do veículo com um nome diferente do que ele havia informado. Em uma busca no sistema, os policias encontraram um mandado de prisão no nome do condutor pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
No decorrer da situação, o passageiro, de 43 anos, que também estava no automóvel que provocou o acidente, afirmou que era advogado do homem e que o motorista iria arcar com os prejuízos do crime.
No entanto, foi constatado que ele não tinha registro profissional no conselho regional da OAB e, portanto, não era um advogado.
Para piorar a situação, ao se dirigirem até a casa do motorista para pegar alguns medicamentos a pedido dele, a polícia também encontrou acessórios para o uso de drogas, seringas e uma identidade falsa.
Eles foram encaminhados até a Central de Flagrantes pelos crimes de falsidade ideológica, dirigir sem possuir CNH, direção perigosa, e crime de dano.
O passageiro assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.