Essas histórias provam que Anápolis é o lugar ideal para quem deseja ter a vida transformada
Custo de vida e oportunidade de crescimento profissional são alguns dos principais atrativos da cidade
Anápolis é uma cidade que tem a fama de ser repleta de oportunidades para quem procura desenvolvimento profissional. O custo de vida da cidade, um dos menores do Brasil segundo pesquisa realizada pela imobiliária Casa Mineira, também é um fator que atrai várias pessoas para construírem a vida na cidade.
O casal Carlos Henrique, de 20 anos, e Raquel Alves, de 18, é um exemplo. Eles se conheceram pessoalmente em São Paulo (SP), no final de 2022. Apesar de jovens, resolveram deixar tudo para trás e começar uma vida nova em Goiás.
Mesmo tendo chegado recentemente na cidade, ambos já conseguiram empregos para se manterem em um apartamento na região Central. A história deles, inclusive, está sendo acompanhada por vários seguidores no Tik Tok.
O advogado Carlos Neuclimar também possui uma história bastante inspiradora. Natural de Jaguaribe (CE), passou a infância e adolescência no pequeno sítio de Santa Fé e é caçula de quatro irmãos. O mais velho, ao final de 1989, era sargento da Aeronáutica na Base Aérea de Anápolis e o convidou para conhecer a cidade.
Quando o rapaz, na época com 16 anos, chegou a Anápolis, ficou deslumbrado com tudo o que o município oferecia e resolveu estudar Direito. Assim, se mudou de forma definitiva no ano seguinte.
Carlos contou ao Portal 6 que concluiu o ensino médio no Gabriel Issa, que na época ainda não era militarizado e, em seguida, deu início aos estudos acadêmicos.
“Inicialmente fui fazer Ciências Sociais, de lá eu passei para o Direito na UniEvangélica, na época Faculdade de Direito de Anápolis (FADA)”, relembrou.
Para se sustentar enquanto estudava, trabalhou como balconista e garçom no Posto Presidente. Atualmente, é proprietário de um restaurante no Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA) e atua como advogado, além de prestar assessoria jurídica para a Secretaria de Educação em Goiânia.
“Desde quando eu cheguei em Anápolis, a cidade já despontava como um polo importante, era uma das cidades com mais oportunidades naquela época”.
Outro anapolino de coração é Elcival Machado, atualmente um dos membros do Conselho Estadual de Educação, que saiu de Uruaçu em 1987, aos 18 anos, e veio para a cidade com a família.
A mudança ocorreu devido à forte recessão enfrentada. Além disso, a irmã, que era costureira, recebeu diversas propostas de emprego em Anápolis.
Após um ano servindo nas Forças Armadas, Elcival iniciou uma militância política pelo Partido Comunista e pelas causas estudantis, se tornando Presidente do Grêmio Estudantil José Luiz de Almeida.
“Eu perdi diversas oportunidades de emprego por causa desse lado [político] meu, mas eu sabia que se eu insistisse, fosse de cabeça, ia conseguir ter um futuro naquilo”, contou.
Em 1991, iniciou o curso de Ciências Sociais na UniEvangélica, mas devido ao envolvimento nos protestos de impeachment do então presidente Fernando Collor, teve de atrasar a formação, concluída em 1996.
A partir de 1999 começou a atuar como Pró Reitor da UEG e, desde então, não esteve distante do mundo acadêmico. Foi em 2009 que ingressou no Conselho Estadual de Educação, estando atualmente no terceiro mandato.
Para Elcival, ter se mudado para Anápolis foi, apesar das imprevisibilidades do destino, uma decisão bastante acertada.
“Embora eu não soubesse ao certo o que fazer, sair de Uruaçu, que tinha 20 mil habitantes, para uma cidade como Anápolis, foi um choque muito grande, mas me proporcionou uma chance de estudar e poder estar onde estou”.