Polícia Civil descobre que grupo criminoso utilizava loja de açaí como fachada para tráfico em Goiás
'Operação Deliveryman' cumpriu mandados em Goianésia, Anápolis e Aparecida de Goiânia
O Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) da 15ª Delegacia de Polícia de Goianésia, deflagrou na manhã desta quarta-feira (24) a ‘Operação Deliveryman’. A ação reuniu forças de ao menos três cidades, visando um grupo criminoso que estava utilizando uma loja de açaí como fachada para o tráfico de drogas por delivery.
Ao todo, quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico e posse de arma ilegal, incluindo um entregador e o dono de um negócio de entregas que trabalhava – inclusive – com o transporte de cocaína.
Ao Portal 6, a delegada Ana Carolina Pedrotti, da Genarc de Goianésia, explicou que as investigações tiveram início alguns meses atrás, quando o primeiro envolvido no caso foi pego com uma grande quantidade de drogas, fazendo com que surgissem as suspeitas.
“Começou com uma prisão em flagrante, alguns meses atrás, desse rapaz, que era um dos entregadores. Ele foi preso com muita droga e ali já foi meio que demonstrado que ele usava o delivery para traficar. A gente conseguiu continuar investigando e aí chegamos aos outros”, pontuou.
Nesta quarta-feira (24), foram cumpridos 07 mandados de busca e apreensão, assim como um de prisão temporária em Goianésia, além de busca e apreensão também em Aparecida de Goiânia (02) e Anápolis (02).
“A operação envolve Aparecida e Anápolis porque o chefe, o líder dessa associação, ele se mudou de Goianésia para Aparecida, e de lá controlava o tráfico. Ele também tinha um endereço em Anápolis, por isso que a gente fez buscas em Anápolis também. Mas, em Anápolis não foi encontrado nada, porque ele já estava morando em Aparecida”, exemplificou Ana Carolina.
Especificamente em Aparecida de Goiânia, foi apreendida uma Toyota/Hilux, tablets, celulares e duas armas de fogo.
Por outro lado, em Goianésia foram encontradas diversas porções de cocaína, balanças de precisão, dinheiro, uma arma de fogo, cartões de crédito, três motocicletas que eram utilizadas para as entregas de ‘açaí’, um VW/Polo e uma Chevrolet/Montana.
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