Mês da Insuficiência Cardíaca: como prevenir?
Prevenção é o melhor tratamento. São diversas maneiras de cuidar para evitar a doença
O tratamento em relação a insuficiência cardíaca evoluiu muito ao logos dos anos com a ciência demostrando os benefícios dos medicamentos, mas o mais importante que sempre devemos falar, é a prevenção.
E como prevenir? Primeiro, falamos o que é a Insuficiência cardíaca.
O que é?
O coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o corpo, comprometendo as funções e necessidades do organismo.
É uma doença crônica de longo prazo que pode afetar os dois lados do coração, mas que pode acontecer de forma súbita em alguns casos.
Compromete a função de bombeamento do sangue pode haver acúmulo dele devido ao retorno do fluxo sanguíneo, faltando oxigênio para órgãos e comprometendo as funções vitais.
Há dois tipos:
Insuficiência cardíaca sistólica: ocorre quando o músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente;
Insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente.
Causas
No Brasil a causa mais comum para é a doença coronariana, é o estreitamento dos vasos devido o acúmulo de gordura na parede das artérias, responsáveis por levar o oxigênio para o músculo do coração.
Outra importante, é a hipertensão, que ao longo dos anos, sobrecarrega o coração e faz o músculo cardíaco ficar hipertrofiado e levando a fadiga do mesmo.
Sintomas
Nos primeiros estágios da doença, os pacientes podem não apresentar sintomas e assim atribuindo a fadiga e falta de ar pelo despreparo físico ou pelo envelhecimento.
São sintomas que surgem com o passar do tempo e aos poucos gerando problemas respiratórios e outros sintomas podem ser percebidos mesmo em estado de repouso.
Queixa principal: falta de ar.
Mas podem apresentar: tosse, inchaço nos membros inferiores, ganho de peso, palpitações, fadiga, diminuição da concentração, náusea e suor excessivo.
Tratamento
Prevenção é o melhor tratamento, manutenção do peso ideal, não ao tabagismo e ao uso indiscriminado de bebidas alcoólicas, atividades físicas regulares, controle da hipertensão arterial e diabetes, alimentação saudável e a redução do sal na dieta.
Em casos mais graves pode ser indicado medicamentos, procedimentos cirúrgicos, uso de marcapasso ou em casos ainda mais complexos a necessidade de um transplante de coração.
Complicações
Tem risco aumentado para desenvolver, pessoas que tem hipertensão, já sofreram infarto, tem válvulas cardíacas anormais, diabetes, doenças pulmonares, cardiopatia congênitas ou ainda histórico familiar da doença podem ter o risco de desenvolver insuficiência cardíaca aumentado.
Rizek Hajjar Gomides é médico, formado pela Uniceplac – Brasília. Especialista em Clínica Médica pelo Hospital IGESP – SP. Especialista em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – InCor. Fellow em CardioOncologia pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP e InCor. Tem consultório próprio em Brasília e escreve no Portal 6. Siga-o no Instagram: @rizekhajjar